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Violência contra crianças e adolescentes é tema de palestra para professores

VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES É TEMA DE PALESTRA PARA PROFESSORES Juíza da Comarca de Rio Branco do Sul realiza o projeto “Educar é prevenir: versão docentes” para formar professores da rede pública   30/06/2023   Atualizado há 222 dias A violência contra crianças e adolescentes foi tema de palestra na Comarca de Rio Branco do Sul (PR), realizada pela juíza Marina Lorena Pasqualotto, da Vara criminal da Infância e da Juventude, que contou com a presença da desembargadora Ana Lúcia Lourenço, coordenadora da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (CEVID) do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR). O projeto "Educar é Prevenir: versão docentes" visa alertar a comunidade escolar sobre a necessidade de combater o abuso sexual infantil e a violência doméstica e familiar. “As crianças precisam ser acolhidas, e o professor precisar saber o que fazer, principalmente por que são crimes que acontecem dentro de casa”, ressaltou a juíza. Dos 2400 processos da comarca, que abrange os municípios de Rio Branco do Sul e Itaperuçu, quase mil são de violência doméstica e 130 são de estupros de vulnerável, crianças e adolescentes, sendo que apenas quatro casos cometidos por pessoas estranhas, todos os outros foram agressões cometidas por parentes, vizinhos ou conhecidos.  “Fui em uma comunidade fazer uma palestra, e um abusador acabou sendo denunciado e preso. Assim, a comunidade entendeu que era possível acessar a justiça e que tinha efetividade denunciar. Eu fiz palestras em que as crianças choravam enquanto eu falava”, contou a juíza, que tem percorrido escolas públicas das duas cidades.   O projeto incentiva crianças e adolescentes a escreverem cartas em que podem expressar a situação de vulnerabilidade que vivem. Foram recebidas centenas de cartas na comarca. O objetivo é formar professores que possam atuar nas escolas para que os casos sejam denunciados. Para ajudar os professores a conversar com seus alunos, a juíza distribuiu um livro que ela mesma leu para seus filhos, “Meu corpo, meu corpinho”, de Rafaela Mendonça e Roseli Carvalho, a partir de uma doação de exemplares da editora para o projeto. “Com a ajuda deste livro aprendi uma forma de tratar de forma leve um assunto tão pesado. Existe uma forma de prevenir e educar uma criança sem traumatizá-la”, explicou a juíza. De acordo com a juíza, muitos professores não se sentem confortáveis em fazer a denúncia, mas ela informou que foram organizados fluxos para que os educadores não participem dos processos, apenas informem o Conselho Tutelar, que daí em diante irá acionar o Ministério Público e o Judiciário. “O professor não precisa testemunhar nem se confrontar com o agressor”, esclareceu. “Sabemos que educação sexual, abuso sexual e violência sexual são temas difíceis de abordar. Existe muito viés ideológico e religioso que cria obstáculos para essa conversa. Mas a gente não pode usar esses motivos para não falar. Quando a gente trata de infância, a gente não pode ser inocente nem ingênuo, negligente ou omisso. Fechar os olhos para essa realidade é uma forma cruel de lidar com o problema”, concluiu a juíza. Participaram do evento também o promotor Wilson Dornelas Rodrigues Filho, a secretária de educação de Rio Branco do Sul, Elisabete Rodrigues Baido, a secretária de assistência social de Itaperuçu, Rubiene Costa Pereira, a vereadora de Rio Branco do Sul, Ana Flávia de Castro, e o vereador de Itaperuçu, Ariel de Paula.    
30/06/2024 (00:00)
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